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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Não vivo sem escova progressiva!

Não vivo sem escova progressiva, mas agora que estou grávida quero saber

se pode causar algum problema.



Muitos médicos acreditam que o melhor é evitar esse tipo de alisamento de

cabelo, principalmente no primeiro trimestre de gestação, fase crucial na formação

dos órgãos do feto.

A escova progressiva e outros tipos de tratamentos químicos para alisar os

cabelos são procedimentos feitos com produtos que quase sempre contêm doses

variadas de formol, uma substância apontada como cancerígena pelo
Instituto

Nacional do Câncer (Inca)

e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A realidade é que não estudos e evidências científicas sobre a segurança

desse tipo de alisamento na gestação, então nunca é demais adotar o máximo de

cautela e esperar um pouco mais para ter aquele cabelo lisinho e brilhante de

comercial de televisão
"Como os produtos são aplicados a partir do couro e teriam um potencial

maior de absorção na gestante, parece mais seguro não utilizar este processo

durante a gravidez", afirma a obstetra Rosa Maria Ruocco, do Hospital das

Clínicas de São Paulo, mais incisiva ao desaconselhar o procedimento.

Além do problema da absorção dos componentes da fórmula pela pele, os

vapores químicos que se espalham no ar no momento da aplicação não devem

ser aspirados pela gestante, porque podem ser prejudiciais ao bebê.

Quem trabalha em salão de beleza e está grávida deve conversar com o

obstetra para ver o que é possível fazer para não ter contato com esses vapores,

e usar sempre luvas ao manusear produtos.

Tenha cuidado mesmo com os métodos mais recentes, como as chamadas

escovas de chocolate ou de frutas, porque elas também podem conter formol e ser

igualmente tóxicas.

De acordo com a Vigilância Sanitária (
Anvisa), agência do governo que

regulamenta esse tipo de produto, o formol só é permitido na cosmética agindo

como conservante (concentração inferior a 0,2%, a qual não tem poder alisante).
Existem produtos certificados pela Anvisa para alisamento capilar sem formol, à

base de carbonato de guanidina, por exemplo, mas eles devem ser analisados

caso a caso pelo obstetra.



Fica a dica
 

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